HISTÓRIA REAL DA MULHER-CAVALO OU CLAMORES DE CONCEIÇÃO
PARTE 14
“Quero agora a licitude,
A sua paz e o seu perdão
Te peço humildemente
Que me tire à maldição
Nessa hora tão profana
Me dando a forma humana
Te peço de coração”.
“Dei-me um pouco sua atenção
Pro que agora eu vou dizer
O feitiço monstruoso
Eu não posso desfazer
Até posso, mas não faço
Só pra servir de embaraço
E pra ver você aprender”.
“Mas isso vai perecer
Se uma pessoa bondosa
Diante de sua presença
Rezar com fé poderosa
Cada conta de um rosário
Bem defronte ao Santuário
Da Medalha Milagrosa”.
Essa saga curiosa
Que por ora chega ao fim
Nunca foi fantasiosa
Foi o que contaram a mim
Sei que sou poeta tonto
Mas a história que eu conto
Fora realmente assim.
Fortaleza, 03 de Agosto de 2010
Dia de Sol escaldante
Dedico esse cordel ao grande amigo e há tempos sumido do meu convívio social:
Francisco Antônio da Silva (Chiquinho ou Neguinho)
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