terça-feira, 17 de maio de 2011

CURIOSIDADES JAGUARUANENSES

Continuando no assunto escravidão e no caso em Jaguaruana (Ceará), abaixo mais um dado sobre os escravos na nossa cidade transcrito na obra: A abolição no Ceará de Raimundo Girão, página 52. Vale salientar que os dados de Jaguaruana está junto com os de Aracati, mesmo assim percebe-se a dimensão de negros que aqui habitavam:


Lembre-se que no dia posterior, ou seja, 2 de Janeiro de 1884 conjuntamente União (Jaguaruana) e Aracati libertariam seus 1.159 escravos. 

segunda-feira, 16 de maio de 2011

CURIOSIDADES JAGUARUANENSES


Ao que acharem que em Jaguaruana nunca houve escravos, o anúncio abaixo desmente tal fato; o mesmo foi retirado do Livro: Contrapontos Ensaio de Crítica de Eduardo Diatahy Bezerra de Menezes de 1988, Editora Annablume.

terça-feira, 10 de maio de 2011

CURIOSIDADES JAGUARUANENSES

Você sabia que Jaguaruana libertou todos os seus escravos no dia 2 de Janeiro de 1884, aproximadamente 4 anos antes da promulgação da Lei Áurea que acabou com a escravidão no Brasil.

Fonte: http://kanindecultural.jimdo.com/literatura/fco-magalh%C3%A3es-karam/

sábado, 7 de maio de 2011

LIRA JAGUARUANENSE


Ó terra tão fausta que grande saudade

Meu peito miúdo não agüenta essa dor

Eu quero voltar pro meu berço de amor

Cantá-lo nos versos com muita vontade

No palco invisível da minha verdade

Eu hei de tecer um poema exemplar

Na tela pulcríssima deste lugar

Ó terra bendita; profícuo celeiro

Que encanta o meu povo viril e altaneiro

Cantando galope na beira do mar.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

CRÔNICAS JAGUARUANENSES


ARGEMIRA DEU A LUZ A JAGUARUANA! UMA HOMENAGEM POST-MORTEM



Houve um tempo em que nas plagas do sertão a obstetrícia soava mais que um palavrão do que uma questão de saúde pública. Não havia hospitais e nem posto de saúde, as pessoas recorriam simplesmente as rezadeiras e as plantas medicinais quando queriam curar qualquer patologia. Contudo nas horas do parto só uma pessoa era capaz fazê-lo com parcimônia e sem o risco de uma mortalidade prematura: a parteira. A parteira até um tempo atrás era a obstetriz do sertão, acompanhando suas pacientes antes, durante e depois do parto. Tais mulheres detinham um conhecimento invejável sobre “arte de dar a luz”, apesar de haver altas taxas de mortalidade infantil decorrente muitas vezes da desnutrição e da penúria, era raro ouvi-se falar de infecções pós-parto ou erros durante a operação que pudessem prejudicar a mãe ou o filho. As famílias sertanejas, na sua maioria, eram bastante numerosas quando se tratava de filhos o que aumentava o trabalho árduo das parteiras e as suas responsabilidades na hora de proteger a vida da mãe e dos herdeiros.   E por muito tempo foi assim, aos primeiros gemidos de dor da esposa grávida a parteira era chamada. Aliás, algumas parteiras já passavam a residir com a sua paciente quando estava próximo de parir. O parto naquela época era humanizado diferente de hoje que se tornou um ato rotineiro e sem importância. As parteiras geralmente tornavam-se segunda mãe porque elas ficavam cuidando da criança por um tempo até as mães recuperar-se do resguardo (período pós-parto em a paciente repousa e toma certas precauções). E o melhor de tudo isso, as parteiras na maioria das vezes faziam tudo isso de graça, por conta do grande número de famílias carentes que povoavam o sertão. As grandes paladinas da vida mereciam o título de Doutor Honoris Causa de todas as Universidades Brasileiras pelos serviços prestados a nossa sociedade, bem como as maiores condecorações do governo brasileiro.

Uma delas foi-se para recinto celestial sem tido o júbilo de se reconhecida pelo seu trabalho em prol da sociedade jaguaruanense. Dona Argemira ainda chegou a ser homenageada no II Encontro dos Filhos e amigos de Jaguaruana realizado no Cresse no dia 30 de Outubro de 2010 na cidade de Fortaleza, uma justa e merecida homenagem a quem merece nossas infindáveis gratidões. O autor que subscreve também já lhe prestou homenagem através de poemas, canções e textos, exaltando a grande parteira como um patrimônio imaterial de incalculável valor, porém foram muito poucas as homenagens. Hoje dominado pela tristeza presto a família meus pêsames e a consolação divina de sabemos que D. Argemira está ao lado de Deus, ajudando-O a dar a luz aos anjos!

CURIOSIDADES JAGUARUANENSES

quarta-feira, 4 de maio de 2011

CURIOSIDADES JAGUARUANENSES


Segundo João Arruda no seu livro: Padre Cícero: Religião, Política e Sociedade, a cidade de Jaguaruana passou pelos mesmos acontecimentos milagrosos de Juazeiro do Norte. Ele relata: “Nas cidades de Icó, Aracati e União do Ceará atual município de Jaguaruana, as hóstias dadas em comunhão se transformavam em sangue; alguns símbolos religiosos, como crucifixos e imagens de santos, passavam a verter sangue que lhes escorriam dos olhos, das testas e das mãos”. E outro que relata tal fato é Ralph Delia Cava na sua obra “Milagre em Joaseiro”.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

CURIOSIDADES JAGUARUANENSES

Vocês sabiam que no ano de 1879, ou seja, a cerca de 132 anos atrás era instituída na Villa de União umas das primeiras agremiações literárias do Ceará e do Brasil: a Associação Literária Uniense, fundado pelo Conêgo João Paulo Gurgel Barbosa que também construiu a Igreja e o Cemitério da cidade, sendo ainda Inspetor Escolar, segundo a Revista do Instituto do Ceará volume 78. Grosso modo, pode-se perceber que havia naquela pequena vila intelectuais envolvidos nas produções e discussões literárias.

Fonte: http://www.ceara.pro.br/fatos/MenuHistoriaVerbete.php?verbete=uni%E3o&pesquisar=pesquisar
           http://www.athena.biblioteca.unesp.br/exlibris/bd/bas/33004048019P1/2009/bezerra_ceo_dr_assis.pdf