SAUDADE JAGUARUANENSE
Dos olhos caem lágrimas de uma saudade
Que maltratam com maldade esse pobre coração
Eu sinto falta do rincão velho estimado
Que no poema é retratado como uma recordação
Eu vou voltar
Minha Jaguaruana
Esperei aí, que vou chegar!
Prepara a rede no alpendre lá de casa
Que hoje abro as minhas asas em direção do meu lugar
E vou cantar numa grande sinergia
Pra mostrar a alegria dos seus filhos a versejar
Eu vou voltar
Minha Jaguaruana
Esperei aí, que vou chegar!
Quero ver as suas praças, quero sua Matriz
E o povo tão feliz numa vida aperreada
Quero ver suas meadas colorindo o meu sertão
Quero a rede de algodão espalhada na calçada.
Eu vou voltar
Minha Jaguaruana
Esperei aí, que vou chegar!
Quero ver o “boi tisnado” dançando lá no Giquí
Da cultura que é dali quero ser abençoado
Quero um bom reisado do honroso Mestre Grilo
A rabeca de Quinco, pastoril e o que é sagrado!
Eu vou voltar
Minha Jaguaruana
Esperei aí, que vou chegar!
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