Oráculo que se banhou em meu líquido amniótico
Viu-me surgir para um mundo demasiadamente chato
Tangendo-me para o lado do teatro límpido e sensato
Para cultura popular, folguedos e seu mister caótico
Oráculo que me ofertou esse imenso desejo patriótico
De defendê-lo das truculências de quem lhe é ingrato
Filhos seus perversos que o tornam um ser anabiótico
Sugando criminosamente de seu íntimo o substrato
De sua força imensurável e deverás soberana
Tornando-o mísero, miúdo e adoentado
A mercê de uma condição subumana
Resistindo bravamente um fado tão pesado
E eu hei de ver com brevidade o seu brado
O grito uníssono: “Libertem Jaguaruana!"
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